A Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (ANEA) enviou nesta terça-feira, dia 2 de julho de 2024, uma carta a Prosus e Naspers (controladoras do iFood) denunciando o modelo de negócios implementado por Fabrício Bloisi na maior empresa de entregas por aplicativos do país. Bloisi assumiu o cargo de CEO do grupo no no dia 1º de julho.
A carta ressalta a preocupação da Aliança e de outras organizações brasileiras sobre os impactos da reprodução do modelo de Bloisi em outras empresas controladas pela Prosus/Naspers e denuncia a violação de direitos no âmbito nacional e internacional.
O documento foi direcionado aos membros do Conselho Administrativo da Prosus/Naspers a fim de informa-los sobre os impactos sociais da gestão de Bloisi sobre a vida e o trabalho dos entregadores do iFood no Brasil.
Vale destacar que os protestos realizado em Natal/RN nos dias 29 e 30 de junho – que deixaram a plataforma do iFood praticamente inoperante na cidade – refletem bem o nível de indignação da categoria com a plataforma, cujo modelo de negócio mata, mutila e condena milhares de trabalhadores à pobreza.
Abaixo é possível acessar a carta em português na íntegra.
ANEA exposes iFood’s business model and its new CEO
On Tuesday, July 2, 2024, the National Alliance of App-Based Delivery Workers (ANEA) sent a letter to Prosus and Naspers (iFood’s controllers) exposing the business model implemented by Fabrício Bloisi to the largest app-based delivery company in the country. Bloisi assumed the role of CEO of the group on July 1.
The letter highlights ANEA and other Brazilian organizations’ concerns about the impact of Bloisi’s model being replicated in other companies controlled by Prosus/Naspers and exposes the violation of rights on both national and international levels.
The document was addressed to the members of the Prosus/Naspers Board of Directors to inform them about the social impacts of Bloisi’s management on the lives and labor of iFood delivery workers in Brazil.
It is worth noting that the protests held in Natal/RN on June 29 and 30 – which left iFood almost inoperative in the city – clearly reflect the level of indignation among the workers with the platform, which has a business model that kills, maims, and condemns thousands of workers to poverty.
Below you can access the full letter in English.